Os custos médicos e hospitalares na área de saúde complementar, no Brasil, cresceram 11,6% para o período encerrado em setembro de 2011. A série histórica da variação dos custos médico-hospitalares (VCMH) é medida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar.
Os aumentos dos custos ficaram acima da inflação geral (IPCA), que foi de 6,4% no mesmo período. Desde o início da contagem da série histórica, em dezembro de 2007, que os custos do setor crescem acima da inflação.
Os dados são do período entre dezembro de 2010 e setembro de 2011. O crescimento foi influenciado principalmente pelo aumento do preço e da frequência de utilização. O resultado representa um acréscimo de 4 pontos percentuais em nove meses, uma vez que o período anterior registrou crescimento de 7,6%.
O principal componente do VCMH é o grupo de internações, que representa 62% do indicador. Em seguida vem o grupo de exames complementares com 16%, consultas com 9% e terapias com 5%. Os outros procedimentos representam menos de 9% dos custos.
Em geral, a parcela de idosos - mais de 59 anos - como beneficiários dos planos de saúde (23,4%) é maior do que a representatividade na população em geral (10,8%).
Metodologia - O VCMH/IESS é uma medida da variação do custo médico-hospitalar de operadoras de planos e seguros de saúde, que correspondem a cerca de um quarto do mercado. A metodologia adotada é a indicada pela ANS para que as operadoras de planos e seguros de saúde comprovem anualmente a variação dos custos médico-hospitalares de seus contratos individuais e nos Termos de Ajustamento de Conduta (TAC).