CVM autoriza pedido de Bueno para unir oferta pública pela Dasa
Empresário reformulou a proposta e decisão adiou a realização do leilão para o dia 10 de fevereiro, na BM&FBovespa
Da redação
O colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acatou o pedido de Edson Bueno, fundador da Amil e acionista da Dasa, para a realização de oferta para aquisição de ações (OPA) unificada. Assim, a operação contempla uma oferta voluntária para a aquisição de ações e outra oferta para a compra do controle. As informações são do Valor Econômico.
Segundo a companhia, caso haja adesão de acionistas que representem 26,41% do capital mais uma ação, o empresário fará a oferta pelo controle da companhia obrigatoriamente. Caso a operação não atinja o montante estipulado, a oferta será simples, sem um número mínimo para a compra das ações.
Com 24% do capital, a proposta inicial de Bueno era adquirir mais 26% das ações da rede de medicina diagnóstica e assim, deter o controle absoluto da companhia, por R$ 15 cada. O limite máximo seria a totalidade dos papéis.
Um dia antes da realização do leilão, no dia 21 de janeiro, diante das dúvidas quanto à adesão, Bueno reformulou a proposta e avisou que a oferta não teria mais um teto estimado. O leilão foi remarcado para dia 4, mas a CVM contestou a data, alegando que seria preciso um novo edital.
No caso de aquisição do controle, houve dúvidas quanto à necessidade de realização de uma nova OPA. O próprio conselho da Dasa, que deu parecer favorável à oferta, havia feito a ressalva de que uma nova operação poderia ser necessária, caso o empresário adquirisse o controle da companhia.
Em nota à imprensa, a CVM afirma que os procedimentos de ambas as modalidades de OPA são compatíveis e que a unificação da OPA não traz prejuízo para os destinatários da oferta. A decisão adiou a realização do leilão para o dia 10 de fevereiro, às 16h, conforme anunciado hoje. No último adiamento, o leilão havia ficado para 4 de fevereiro.
Leia mais: