O Hospital da Restauração (HR), ligado ao Governo do Estado de Pernambuco, começa a colher os primeiros frutos e se preparar para os próximos recursos provenientes do programa SOS Emergência, do Ministério da Saúde e lançado no Recife no início do ano, com a presença do ministro Alexandre Padilha. Até agora, a instituição já recebeu um aporte de R$ 200 mil que, segundo o diretor geral, Miguel Arcanjo, está sendo utilizado na compra de 15 computadores e equipamentos eletrônicos para a emergência, como impressoras e leitores ópticos fixos e móveis.
“Também precisamos melhorar a chegada dos doentes, para evitar o envio de pessoas sem o perfil do HR. Fazer uma reforma geral na emergência, que começará no segundo semestre deste ano e ficará pronta em seis meses. Além da compra de uma ressonância magnética, um angiógrafo e uma nova aparelhagem completa de raio x convencional. A emergência já começou a ser informatizada”, detalha Arcanjo sobre os destinos dos recursos.
As máquinas já adquiridas serão ligadas em rede e receberão um sistema integrado de gestão hospitalar que irá facilitar o acompanhamento dos pacientes. A partir de 1º de março, os médicos poderão visualizar exames de imagem na tela do computador, sem necessidade de impressão, enquanto os administradores poderão acessar dados numéricos sobre os pacientes e recursos do HR.
Além disso, o HR formou o Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH), que será responsável pela elaboração de projetos para promover o enfrentamento das principais necessidades do hospital, qualificar a gestão, ampliar o acesso aos usuários em situações de urgência e garantir atendimento mais ágil, humanizado e com acolhimento.
O trabalho do NAQH, integrado por representantes da Secretaria Estadual de Saúde e do próprio hospital, será supervisionado pelo Comitê Nacional de Acompanhamento do S.O.S Emergências, constituído por representantes dos Hospitais de Excelência, do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e do Ministério da Saúde. Com o sistema integrado, cada paciente será identificado a partir do número do cartão do SUS e possuirá o histórico médico salvo nos arquivos.